Campanha: Fuzileiros Confederados ou Campeões de Suraya

Como muitos mestres de RPG, volta e meia tenho ideias para novas campanhas. Para sondar o interesse dos meus jogadores, passei a escrever uma introdução de uma página, explicando a premissa. Algumas viraram jogos, outras ainda não, mas me toquei que tenho algumas delas guardas e resolvi publicá-las aqui.

Essa primeira, Fuzileiros Confederados ou Campeões de Suraya, virou uma aventura no Rpol. Como vocês podem ver, ela é o que os americanos chamam de bait and switch — parece uma coisa, mas é outra. No começo, leva a crer que é ficção científica, no entanto, logo se torna uma campanha de fantasia.

Avisei os jogadores que haveria uma mudança conceitual logo no início e deixei claro que eles poderiam desistir caso não gostassem. O jogonão foi adiante, porque só tinha dois PCs no final.

Introdução a Fuzileiros Confederados

Superseeds #96: Ms. Nighthawk’s Agency for Superpowered People

Ms. Nighthawk`s Agency for Superpowered People é o nonagésimo-sexto artigo da minha coluna na RPG.netSuperseeds. Neste, descrevo uma empresa que agencia pessoas com superpoderes com poderes únicos, estranhos ou limitados.

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Ms. Nighthawk’s Agency for Superpowered People is the ninetieth-sixth installment of my RPG.net column, Superseeds. In this one, I talk about a company that represents people with unique, weird or limited superpowers.

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Supermercados Guanabara e a aparente surrealidade de se querer que uma regra seja cumprida

Está ficando difícil ser cliente do Supermercados Guanabara. Cada vez que vou lá, um problema novo acontece.

Ontem, fui no Guanabara da Av. das Américas, 3.501, fazer uma compra rápida – cinco itens. Aos sábados, o Guanabara costuma ficar cheio, mas ele possui caixas com um limite máximo de “15 volumes” e fui para aquela que parecia mais livre.

Para a minha surpresa, a mulher na minha frente tinha muito mais do que 15 volumes, mesmo sendo generoso e contando itens iguais como um volume. Ela estava com dois outros homens que já estavam passando as compras pela caixa. Imaginei que era o velho truque de burlar a regra, dizendo que cada um deles estava comprando 15 volumes.

Minha suspeita foi confirmada, quando um dos homens pagou a sua compra e a mulher ia passar as delas. Contudo, ela ainda continuava com bem mais de 15 volumes. Antes que ela começasse a passagem, a seguinte conversa aconteceu:

Eu (para a caixa): Essa caixa não é de 15 volumes?
Caixa: Eu não tenho como contar, senhor!
Eu: Como assim? Você não consegue ver que tem mais de 15 volumes aqui?
Caixa: Eu não tenho raio-X pra contar, senhor!
Eu: Raio-X? Não precisa disso, basta você contar. Olha: um, dois, três, quatro, cinco…
Mulher: Eu conto isso como um volume (apontando pra seis caixas de creme de leite).
Eu: Mas, ainda assim, você tem mais de 15 volumes.
Mulher: Você quer passar na minha frente?
Eu: Com certeza (passou pra frente dela e começo a passar minhas coisas, a caixa e a mulher continuam falando passivo-agressivamente).
Caixa: Agora a culpa é minha.
Eu: Parcialmente, é, sim. Por que você não falou pra ela que a caixa era de 15 volumes?
Caixa: Não tinha mais ninguém na fila!
Eu: E depois que eu cheguei? Se você acha que o cliente vai brigar com você, por que você não chama o supervisor?
Mulher: Eu não vou perder meu humor por essas coisas.
Homem 1 (mais jovem): O senhor já conseguiu o que queria. Por que ainda está discutindo?
Homem 2 (mais velho): Que coisa chata! Aposto que é eleitor “cidadão de bem”.
Homem 1: O senhor está certo, ela tinha mais produtos do que o permitido, mas ela cedeu a vez pro senhor.
Eu (pro homem 1): Eu não estou falando com você, estou falando com ela (faço sinal pra caixa), porque ela está dizendo que não tem nada que ela possa fazer.

Os quatro continuam me atacando passivo-agressivamente, enquanto pago.

Eu: Não estou entendendo, porque vocês estão me atacando. Só quero que a regra seja cumprida.

Termino a compra e, antes de sair, falo com o supervisor.

Eu: Oi, então, fiz uma compra na caixa 7 agora, onde fui atacado por outros clientes – e a caixa – só porque pedi que a regra dos 15 volumes fosse seguida. Vocês têm que dar um jeito nisso.
Supervisor: É que é complicado, senhor. Tem cliente que fala que não vai sair, briga.
Eu: E aí? Então eu que vou ter que me indispor toda vez que vir aqui?
Supervisor: É complicado…
Eu: Ué, tira a placa de 15 volumes, então. Se vocês não vão fazer nada para que a regra seja cumprida. Ou faz uma capacitação das caixas pra ensinar a elas o que fazer.
Supervisor: … (balança a cabeça, mas não anota nada, significando que vai ignorar o que falei)

O mais “engraçado” disso tudo é que quando eles decidem que eu não posso mais parar minha bicicleta em um determinado local, nunca é complicado mandar um segurança gigantesco vir me dizer que tenho que mudar.

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